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Frente de Caixa: entenda essa importante fonte de perdas no varejo

As perdas do varejo brasileiro alcançaram incríveis R$ 24 bilhões segundo pesquisa da ABRAPPE e KPMG, realizada em 2021 e publicada este ano. Ainda de acordo com o estudo, o índice dos supermercados subiu de 2,10% para 2,15%. Mantendo-se, assim, como o segmento com maior prejuízo no varejo.

As causas das perdas vão desde danos nos produtos por manuseio inadequado ou acidentes, passando por erros operacionais, chegando aos furtos diversos. Perdas ocorrem por toda loja, no recebimento de mercadorias, na área de vendas, produção ou estoques. Contudo, acontecem principalmente nas operações de caixa, ou seja, por onde passam todo o dinheiro e produtos comercializados.

A operação do caixa é ao mesmo tempo uma grande fonte de perdas e a última barreira para evitá-las. Afinal, depois passar por essa etapa o cliente e a mercadoria vão embora.

Devido a esta importância, a National Retail Federation, entidade norte-americana que congrega os maiores varejistas do mundo, estudou e analisou essas operações. Com isso, listou as 5 principais origens de perdas na frente de caixa:

  1. Perdas por falta de registro
    O produto não é escaneado na passagem, seja intencionalmente ou por falha do equipamento, e desta forma não é cobrado do cliente.
  2. Produtos esquecidos ou escondidos
    O produto não é cobrado pois ficou no carrinho, na cesta, sacola ou foi escondido pelo cliente.
  3. Furto em conluio
    O operador de caixa não cobra produtos para favorecer amigos, parentes ou comparsas da mesma loja.
  4. Perdas no self-checkout
    Como o operador é o próprio cliente, as perdas podem ocorrer pela combinação das origens listadas anteriormente (1 a 3).
  5. Erros administrativos sistêmicos
    São perdas por falhas operacionais diversas, como digitação incorreta de múltiplos, adulteração de preços, peso, modelos e etc.

A tecnologia pode minimizar perdas na frente de caixa

Embora as perdas tenham se mantido altas nos últimos anos, a boa notícia é que a tecnologia de prevenção tem avançado bastante. Principalmente aquelas que combinam os dados das transações do PDV com vídeo análise.

Um sistema cruza informações do cupom fiscal com o áudio e o vídeo das operações do caixa, permitindo identificar divergências. Com isso, se houver divergência, um alerta é gerado para que a equipe de prevenção atue de imediato ou posteriormente em auditorias. Então, a partir dos dados das transações dos caixas é possível gerar relatórios de exceções, identificando as causas das perdas. Possibilitando, assim, criar planos de ação para reduzi-las.

Outra vantagem é que o sistema fornece subsídios para treinamentos da equipe e melhoria contínua dos processos. Impactando diretamente na redução das perdas não identificadas e consequentemente na acuracidade dos inventários.

Seja qual for o segmento ou tamanho da loja, as perdas vão acontecer. Os estudos somente reforçam que proteger os caixas se tornou fundamental para garantir a lucratividade dos negócios do varejo.

 

Gustavo Carrer – Head de Inovação e Desenvolvimento de Negócios na Inwave, Mestre em Gestão da Inovação, editor do Portal Varejo em Dia e membro do Conselho do Varejo – CDV da Associação Comercial de São Paulo – ACSP.

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