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Inovação na gestão

Uma das principais ferramentas usadas no processo de gestão é a inovação. Recentemente ganhou nome de Disrupção. Ou seja, quando a inovação muda radicalmente a forma de fazer. O mundo dos negócios está passando por uma verdadeira Disrupção. Mas o que é exatamente inovar? Em que consiste a inovação e para que serve?

Algumas perguntas são fundamentais para que as empresas possam trilhar este caminho em busca da competitividade.

Inovação no meio empresarial significa a exploração de novas ideias para melhorar os negócios. Isto é, criando vantagens competitivas (aquilo que empresa tem e que o concorrente não tem e que vai demorar a ter) e gerando valor no negócio. Pode ser realizada pela empresa individualmente ou em parceria com outras instituições. Como também adaptando ideias de outras empresas.

Uma boa definição de inovação foi feita pelo cientista Albert Einstein. “Não há maior sinal de loucura do que fazer a mesma coisa repetidamente e esperar, a cada uma, resultado diferente.”

Ouvi uma frase de um grande líder empresarial em um evento em Nova Iorque, que me chamou muito a atenção. Ele perguntou ao público presente, de mais 30 mil pessoas, se sabia o que era uma ideia inovadora. Ele mesmo respondeu: “É uma ideia que você ouve e diz, esse cara é burro ou maluco ou as duas coisas juntas. Isso é uma ideia inovadora.”

Pela própria definição podemos concluir que a inovação não está restrita às grandes empresas nem às empresas de tecnologia avançada. Todas as empresas podem inovar! Basta pôr em prática ideias e métodos diferentes que resultem em novos produtos ou processos inovadores.

Nesse mercado cada vez mais dinâmico e globalizado, as micro, pequenas e médias empresas enfrentam hoje uma concorrência jamais vista no mercado brasileiro.

Existem diversas possibilidades de inovação na gestão, no dia a dia empresarial, dentre as quais podemos destacar:

Inovação em Produto (Bens e serviços) – quando há mudança na forma no que se faz ou melhoramento significativo de produtos já existentes. Exemplo: Telefone celular x telefone fixo, venda na loja física x venda pelo e-commerce.

Inovação de Processos – quando há mudança no como se faz, ou seja, aprimorando ou desenvolvendo novas formas de fazer. A essência da gestão é aumentar receita e reduzir despesas. Porém, isso só é possível melhorando os processos. O gestor precisa estar constantemente focado na inovação dos processos.

Inovação Organizacional – quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de gestão, seja no local de trabalho ou nas relações da empresa com o mercado (clientes e fornecedores).

Inovação em Marketing ou Modelo de Negócio – quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de marketing e comercialização. Desde que com mudança significativa na concepção do produto, no design ou sua embalagem, no posicionamento do produto no mercado, em sua promoção ou formação de preço. Esta é a parte da inovação mais adotada pelo varejo, juntamente com a inovação por processo.

Intensidade e Abrangência da Inovação

Inovação Incremental – quando existe melhoria no que se faz e/ou aperfeiçoamento do modo como se faz.

Inovação Radical – quando as novas ideias resultam em produtos ou processos totalmente novos, que antes não existiam no mercado.

Inovação para a empresa – quando a novidade está limitada ao âmbito da empresa.

Inovação para o mercado – quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação no seu mercado, seja regional ou nacional.

Inovação para o mundo – quando os resultados das mudanças são introduzidos pela primeira vez em todos os mercados nacionais, internacionais, no mundo todo, ou seja, não eram praticados por outras empresas no país e no exterior.

Espero ter contribuído para melhor entendimento dessa importante ferramenta de gestão. Que você possa usar a inovação para melhorar os processos e produtos da sua marca e, com isso, manter a sustentabilidade da sua empresa.

Juedir Teixeira – Doutor em Administração (Ph.D.), mestre em Gestão Estratégica de Negócios, consultor da área de Gestão de Negócios, palestrante, conselheiro do Conselho do Varejo – CDV da Associação Comercial de São Paulo e autor do livro “Gestão Estratégica de Negócios: Métrica de avaliação de Desempenho Organizacional”, da editora Gramma.

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